Eu faço versos como os saltimbancos
Desconjuntam os ossos doloridos.
A entrada é livre para os conhecidos...
Sentai, Amadas, nos primeiros bancos!
Vão começar as convulsões e arrancos
Sobre os velhos tapetes estendidos...
Olhai o coração que entre gemidos
Giro na ponta dos meus dedos brancos!
'Meu Deus! Mas tu não mudas o programa!'
Protesta a clara voz das Bem-Amadas.
'Que tédio!' o coro dos Amigos clama.
'Mas que vos dar de novo e de imprevisto?'
Digo... e retorço as pobres mãos cansadas:
'Eu sei chorar... Eu sei sofrer... Só isto!'
6 comentários:
cara, eu adoro uns poemas pequenininhos dele...
principalmente um q eh assim
"eu agora q desfecho!
já nem penso mais em ti
mas será q nunca deixo
de lembrar q te esqueci?"
my favorite!=D
;**
Tb adoro este! xD
que lindo, raiana!
eu não conhecia.
boa escolha mesmo.
lindo,lindo...
não conheço mt a obra dele,vou pesquisar apartir de agora!
^^
valeu!
Raaai!
Isso é que é bom gosto mano! :D Mário Quintana é grandioso!
Beeeijão :*
putz, irado
já eu não sei ainda nem o que eu sei fazer...
só sei que gostaria de fazer de todo texto meu um circo... por isso tento transformar a maioria deles em um show de horrores, comigo não dizem:"de novo?!" mas falam: "bizarro, tosco, aberração!", e eu agradeço por isso.
pois pra mim se a vida é um circo tomara que ao subir no picadeiro eu consigar arracar alguns aplausos de admiração do público, pois pra mim já chega de vaias.
beijOo rai
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